quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Usuários Linux são mais generosos

O site Humble Inde Bundle ("Pacote humilde independente") está oferecendo, pela 4ª vez, um pacote de jogos multiplataforma (Linux, Mac, Windows) para serem baixados, sob a condição de que seja efetuado um pagamento.

Segundo informa o site, os jogos oferecidos no pacote, se comprados separadamente, custariam US$100,00, mas eles deixam VOCÊ DECIDIR quanto quer pagar.  E também quanto desse valor você quer destinar aos desenvolvedores dos jogos, para caridade (Cruz Vermelha ou Child's Play Charity) ou, ainda, para o site que hospeda a promoção.

Até o momento que escrevo esse post, a média das contribuições é de US$5,31, divididos por plataforma, como segue:

Usuários Windows:.....US$4,80
Usuários Mac:.............US$7,12
Usuário Linux.............US$9,79


Isso pode parecer desimportante, mas para mim deixa claro algumas coisas:
  • que a gratuidade do software livre (free software) é apenas uma de suas características.
  • que a gratuidade certamente não é o que move os usuários Linux.
  • que os usuários Linux --talvez por estarem mais envolvidos com a comunidade-- tendem a ser mais generosos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Adobe Flash server's garbage

By now, everyone should probably know Steve Job was right: Adobe Flash Player is garbage, not only because is has plenty of security holes, but also because is an inefficient way of making the CPU display videos.

And, yes, supposedly, they are trying to close the security holes, as every two weeks or so a new version is released.

But then, that leads us to realize that Adobe's servers entrust to provide the installers are also just a piece of garbage.

Yes, I'm upset, because I'm charged to keep the computers where I work safe, which means updated.  But if I don't use alternative download methods it is impossible to download the 14Mb installer via the on-line Flash installer, because it is damm slow and because the Flash installer will most certainly give a "download error" when progress is between 13%-26%.

The solution (#1 - if you want to keep Firefox with Flash enable) is to find alternative off-line installers and download it using download managers (such as DownThemAll) that could pause and resume the download process.

The other solution (#2 - Chorme) is to just uninstall any Flash from Firefox an rely solely on Chrome's auto update to brings you the last version of the Flash Player.  Which, of course, is not 100% sure, because that leaves on the user's hand the ability to install whatever version (and sourced) version of the Flash Player.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Internet: direito de todos (em colaboração com AVAST)

Mensagem enviada aos Conselheiros da ANATEL em 26/10/2011:


Ilustres Conselheiros da ANATEL:
A Internet tem sido responsável por profundas transformações em nossa sociedade e, com certeza, será palco de mudanças radicais na forma como nos relacionamos com empresas, governos e, de forma geral, com a sociedade civil organizada, notadamente, na criação de uma sociedade mais democrática.
Por essas razões e, tendo em vista seu poder transormador, o direito de conexão à Internet vem sendo reconhecida em vários países (como na França, para citar um exemplo) como um direito básico da cidadania.
Não obstante, no Brasil, a Internet ainda é um privilégio de poucos que pagam caro por um serviço que oferece baixa velocidade de conexão e, não raro, com oscilações e interrupções frequentes.
Diante desse quadro, como cidadão preocupado com essa questão, peço que use o seu voto nesta semana para endossar o estabelecimento de padrões mínimos de qualidade de Internet no Brasil e proteger nosso direito ao acesso à informação.
Peço ainda que sejam firmes diante do lobby das operadoras e garantam que o lucro de poucas empresas não prevaleçam acima dos direitos e aspirações da vasta maioria dos brasileiros para construir uma Internet para todos, melhor e mais democrática.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Linux + Webcam = Security (+Dropbox = Anywhere), but...

So I've decide to give an usage to an old PC siting at home.

I've followed couple of how-tos on the Internet and installed motion and Dropbox into an Ubuntu installation so that I could see what's going on home while at work (from my laptop) or even when I'm away (via android, of course).

Sadly, as I came to knew 2-3 days later, the last 30GB of available memory from my laptop were gone - I found out because Dropbox warned me it could not sync files anymore due to lack of disk space...

A bit of research and I found out that the one to blame was .dropbox.cache:


So, of course, I've deleted the files inside .dropbox.cache.  But it's been only 2:30h since then and, again, I've only 21,83GB left, meaning .dropbox.cache is actually eating my HD on an average speed of 3.2GB per hour.

I'm not sure if this is a Mac-specific issue, or if it might be somehow aggravated by the constant transfer of small files (pictures) generated by motion, but anyhow it looks like there are a lot of people complaining about.

So I guess I'll have to switch to a backup/remote storage alternative to this setup.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Microsoft vs. Linux

Pour ceux qui parlent le Français, je recommande ce post là. Ainsi que les commentaires du poissonrouge.

sábado, 30 de julho de 2011

Internet Explorer makes you dumm

Estudo realizado pela empresa do Canadá de consultoria psicométrica AptiQuant comprova que os usuários do navegador Internet Explorer possuem um QI - quociente de inteligência relativamente menor dos que usam outros navegadores.

Mas precisava de estudo para para saber isso?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Energia solar no Brasil: breves notas

A energia solar será, muito provavelmente, a solução para a crescente demanda mundial em energia.  O custo de tecnologia envolvida (especialmente placas fotovoltaicas) ainda é uma barreira à sua adoção, o que explica em parte a lenta adoção deste sistema no Brasil.  Sabe-se que, com o tempo, os sistemas de captação e transformação de energia solar em elétrica ganharão eficiência os seus custos serão reduzidos até o ponto de viabilizar a implantação de usinas fotovoltaicas.  No entanto, hoje já seria economicamente viável sua implantação em residências caso houvesse regulamentação da venda da energia não utilizada pelo consumidor.
  
Em países da europa, onde isso já existe -- na França, por exemplo, há mais de 5.000 residências nessa situação --, os consumidores são incentivados a instalar sistemas de captação de energia solar através de mecanismos que permitem a venda da energia excedente.


Assim, digamos que uma residência tenha um consumo de 200Kwh/mês e que seu sistema fotovoltaico produza 300Kwh/mês, esses 100Kwh produzidos em excesso são vendidos para a rede elétrica a um preço superior ao pago pelo consumidor final.


No Brasil, como não há regulamentação, as vantagens de quem se disponha a investir em um sistema de captação de energia fotovoltaico se resumem à redução do consumo de energia nas horas de produção relevante, que em geral é um período de 4 horas (das 10h às 14h), podendo chegar, no máximo, a 6 horas (das 9h às 15h) em regiões de muita ensolação próximas à linha do equador (região Norte e Nordeste).


Como o consumidor continuará dependendo da rede pública de eletricidade durante as outras horas do dia, o investimento não é economicamente viável.


Necessário, assim, uma regulamentação que permita a ligação da produção de energia fotovoltaica à rede pública, por meio de relógio bidirecional, que meça o fluxo de energia nos dois sentidos (compra e venda).


O deputado federal Pedro Uczai (PT/SC) apresentou recentemente o Projeto de Lei nº 1859/2011 que, prevendo este sistema, estabelece que "o montante de energia injetado na rede elétrica de distribuição" seja abatido "do montante de energia consumido, para o cálculo do valor a ser cobrado na respectiva fatura de energia elétrica" (artigo 1º) (íntegra da proposição aqui).


Pela projeto apresentado, os créditos seriam abatidos integralmente das fatura futuras, durante um prazo de até 6 meses, após o qual eventual crédito poderia, à opção do consumidor, ser recebido em dinheiro (art. 1º, § 2º).


O consumidor também faria jus aos "benefícios financeiros decorrentes da comercialização de reduções certificadas de emissões de gases de efeito estufa" (art. 1º, § 5º).


Caberia às concessionárias arcar com os custos para a instalação dos relógios bidirecionais, assim como a aquisição de toda energia injetada no sistema.


O projeto é bem-intencionado e, caso aprovado, seria um avanço muito importante para a ampliação do uso de energias renováveis no Brasil, embora ainda se mostre um pouco tímido se comparado às práticas de países europeus, onde o consumidor é realmente incentivado a produzir mais energia do que gasta.

domingo, 24 de julho de 2011

Microsoft colaborando com Linux?

Essa semana uma notícia bastante estranha correu a pseudo-mídia especializada: Microsoft é uma das empresas que mais contribui para Linux 3.0 e Desenvolvedor da Microsoft é o maior cntribuidor do Linux 3.0.


Contribuindo?  Como assim, se até outro dia a Microsoft dizia que o Linux era um cancer... e hoje ela ajuda o Linux?  Só pode ser pra acabar de vez com o usuário!


Falemos o bom e velho português: não é nada disso; a Microsoft não aderiu à causa.  A vida do usuário de Linux não vai melhorar em nada com as modificações propostas pelo desenvolvedor contratado pela Maior Pirata do Vale do Silício.


O que acontece é que como sabe que o Linux é incontornável no domínio dos servidores, a MS resolveu facilitar que o Linux rode em um servidor virtual gerenciado pelo Windows Server.  Mas para fazer isso, ela foi obrigada a abrir o código dos drivers da máguina virtual Hyper-V, a solução de virtualização da Microsoft.   Então, na verdade, as "343 contribuições" feitas pelo seu desenvolvedor Srinivasan foram destinadas a um produto da própria empresa de Redmond.


O desenvolvedor Srinivasan aparece no topo da lista que considera o número pontual de modificações sugeridas por cada desenvolvedor, não levando em conta a qualidade ou extensão da contribuição da Microsoft.  Tanto assim que, nos dois outros rankings elaborados pelo Linux Weekly News mostram a empresa fundada pelo Bill Gates em colocações como a 17ª, com apenas 1,3% das linhas de código.


Conforme demonstra o relatório publicado pela Linux Weekly News, foi feita apenas uma "faxina" nas 15.000 linhas de código do driver da Microsoft, valendo notar que o pessoal ficou impressionado com "quanto trabalho dá limpar menos de 15.000 linhas de código", o que talvez seja uma forma bem-humorada de dizer que havia muita sujeira misturada na programação.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Mac OS X: Como alternar entre janelas do mesmo programa

Lendo esse post da Esquina Técnica finalmente descobri como alternar entre janelas do mesmo programa usando atalho do teclado.


Claro, para trocar entre janelas de programas distintos, basta usar o atalho command + tab, pressionando-as simultaneamente.


Mas como fazer, por exemplo, para alternar entre um documento de texto e uma planilha abertos no LibreOffice?  Até agora eu usava o Exposé com um dos ângulos configurados para mostrar todas as janelas do mesmo programa, mas isso me forçava usar o mouse - ainda que não exigisse precisão.


Mas eis que me vem à ciência que para essa situação pode-se usar simplesmente command + `, isso mesmo, a tecla que contém a crase (junto com o til) e que fica logo em cima do tab.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mac OS Lion disponível hoje

Após Steve Jobs ter anunciado o lançamento de uma nova versão do sistema operacional da Apple (10.7), durante a Conferência Mundial de Desenvolvedores - conhecida por WWDC -- realizada em junho de 2011, o OS X Lion está disponível para download, a partir de hoje, na Apple App Store, por US$29,99, para usuários com versão 10.6.6 e posteriores.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Lexmark S308 no Ubuntu 11.04 (32 bit)

2011 parece ser o ano em que, para além dos servidores e dos laptops de apaixonados pelo software livre e hackers de plantão, o Linux vai vai se firmar como um sistema operacional "das massas".


Isso, claro, através do Android.


Enquanto isso, apesar dos avanços (notadamente do Ubuntu), o desktop-linux ainda é visto com muitas ressalvas pelo grande público, que o tem como difícil ou complicado.


Quando ouço esse tipo de crítica, costumo responder com exemplos práticos, notadamente o processo de instalação de impressoras, que ultimamente tem sido feito de modo automático no Ubuntu (baixando, se necessário, os drivers praticamente sem intervenção do usuário), enquanto no Window ou no Mac exigem a busca manual dos drivers (por CD ou via site do fabricante da impressora).


Mas hoje a história foi diferente.  Mas não por culpa do Linux.


O problema foi a desatenção do pessoal da Lexmark, que fez um pacote de instalação de drivers para Linux com vários erros de digitação e de programação.  E isso foi o suficiente para que o instalador não fizesse seu trabalho, mostrando em seu lugar a seguinte mensagem de erro:


Lua error detected: While parsing install.lua: config/run.lua:1374: attempt to index global ‘ownhership’ (a nil value)


A história completa de quem descobriu o erro você encontra aqui.


Ou confira abaixo os passos necessários para "consertar" o pacote da Lexmark (que mesmo advertida, ainda não corrigiu o instalador e continua disponibilizando em seu site a versão não-funcional):




1. Extraia os arquivos do instalador com o comando:


$./lexmark-inkjet-legacy-wJRE-1.0-1.i386.deb.sh --noexec --keep


(vale notar que os traços que precedem "noexec" e "keep" são duplos)




2. Uma pasta tmp será criada no diretório em uso, com os arquivos do instalador.  Entre na subpasta config com o comando cd tmp/config e, então, abra o arquivo "lua.run" para edição com o seguinte comando:


$sudo gedit lua.run


3. Por volta da linha 1484 encontre a linha onde lê-se:


if tonumber(ownhership[1]) == 0 then
e altere para:


if tonumber(ownership[1]) == 0 then


(apagando "h" supérfluo da palavra ownership) e salve o arquivo.




4. Agora no arquivo startupinstaller.sh da pasta tmp encontre a linha onde lê-se:


FRONTENDS="gtk fltk ncurs"


e altere para:


FRONTENDS="gtk.tmp gtk fltk ncurs"


5. Para finalizar, com o terminal na pasta tmp, execute o instalador com o seguinte comando:


$sudo ./startupinstaller.sh gtk


OBS: cuidado para que a pasta tmp não seja uma subpasta da "Área de Trabalho" ou outra qualquer cujo nome contenha espaços em branco, pois do contrário, ao tentar rodar o instalador receberá uma novo erro:


Unsupported patch version! chmod: cannot access `bin/linux/x86/libc.so.6/libstdc++.so.6/gtk': No such file or directory ldd: bin/linux/x86/libc.so.6/libstdc++.so.6/gtk: No such file or directory ./startupinstaller.sh: 169: /home/fabio/Área\ de\ Trabalho/Lexmark: not found Error: Couldn't find any suitable frontend for your system

terça-feira, 12 de julho de 2011

Expressões regulares (regular expressions)

Descoberta do dia: expressão regular é o tipo de coisa estranhamente útil.

Eu já tinha ouvido falar, claro; eu até fazia ideia do que era; na verdade, já tinha até usado uma ou outra coisa simples em buscas.  Talvez nem fossem expressões regulares, talvez conectores de expressões, "E" ou "AND", "OU" ou "OR", "$" e "*".


Mas hoje eu precisava de algo mais complexo: precisava encontrar, em um arquivo de texto .odt, tudo que estivesse entre parênteses e alterar o tamanho da fonte.  Dava pra mudar no braço, mas o texto era longo, os parênteses inúmeros.  

Então descobri que o LibreOffice aceita expressões regulares na função Search & Replace (Pesquisar e Substituir).  Nesta página do manual (help) do LibreOffice deu para entender o básico.  Mas foi neste bem escrito guia que eu consegui o que procurava.

Primeiro era necessário fazer o LibreOffice selecionar todos os parênteses e seu conteúdo -- números, espaços, palavras com maiúsculas e minúsculas.
Depois seria preciso substituir todo o conteúdo encontrado, sem efetuar qualquer modificação na substância, alterando apenas o tamanho da fonte.

Vou começar pelo fim e dizer que usei a seguinte expressão na caixa de busca (Search):

\([-0-9a-z ãõáéíóúâêôç/\.\,]+\)

para que o LibreOffice encontrasse (e selecionasse) todos os parênteses do texto com seu conteúdo.

Claro, várias dificuldades surgiram até chegar a esta expressão (que provavelmente não é a ideal -- tanto por poder ser simplificada ou aperfeiçoada:
- primeiro: era preciso fazer o programa entender que eu buscava algo entre parênteses.  Ocorre que os ( ) (parênteses) fazem parte das expressões regulares (caracteres especiais usados como "coringas" em buscas).  Então descobri que era necessário adicionar \ (backslash) na frente do parêntese de abertura e do de fechamento para que eles fossem entendidos literalmente, como parênteses e não como expressões regulares.
- segundo: precisava que todos os textos inseridos entre parênteses fossem reconhecidos, independente do seu tamanho ou conteúdo. Aí veio o resto daquele monstro:  vamos decorticá-lo: os [ ] (colchetes) servem para dizer "qualquer um dos caracteres" dentro dos colchetes, ou seja (no meu exemplo): "-" (hífen); "0-9" (números de 0 a 9); "a-z" (letras de "a" a "z"); " " (espaço); "ãõáéíóúâêôç" (para encontrar esses caracteres especiais); a / (barra simples) para encontrar barras; os dois caracteres \. (barra invertida seguida de ponto) para encontrar os pontos (.) -- que por ser caractere especial, exige a barra invertida antes, à semelhança dos parênteses; e, por fim, o sinal "+" (mais) para indicar que esses caracteres poderiam ser repetidos de 0 a infinitas vezes.

Faltava, então, dizer ao LibreOffice que aqueles textos encontrados (entre parênteses) ;-) deveriam ser rescritos com fonte diferente.
O primeiro passo foi o uso da expressão regular 

& (e comercial) 

na caixa de substituição (Replace), que faz com que o texto encontrado pela busca seja repetido na hora da substituição.
Depois basta indicar os detalhes da fonte a ser usada, o que é feito facilmente, na própria caixa de diálogo de Localizar e Substituir (Search and Replace), através do botão "Mais Opções" (More Options) e, em seguida, "Format".

Pronto.  Assim surgiu minha primeira expressão regular.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mais Linux para as donas-de-casa

Depois da LG, agora é a vez da Eletrolux lançar no Brasil uma linha de eletrodomésticos inteligentes rodando GNU/Linux.  Conforme anunciado, trata-se da linha i-Kitchen, cujos produtos possuem touch-screen que possibilitam maior iteração entre pessoas e objetos.


Eu não vi nem conheço os produtos.  Acho até que devem ser caros e meio toscos, como os primeiros tudo (notebooks, celulares, etc.), e serão, necessariamente, aprimorados nas próximas versões.  Mas, o fato é que o Linux chegou aos lares, ainda que pelas portas dos fundos, mas chegou.


Mais um exemplo de como o open source possibilita inovação -- muitas vezes em área completamente diversa daquela para qual o conhecimento havia sido concebido.


Viva o fim das barreiras que enjaulam o conhecimento.
Diga sim à democratização do saber.
Go open!
Open Knowledge

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Jetsons ainda vivem no futuro

Ainda não inventaram nada parecido com a Rosie, empregada-robótica dos Jetsons.


Mas se você tiver R$3 mil encostado num canto sem saber onde gastar, já pode comprar um aspirador de pó inteligente, movido a Linux, para te ajudar com a limpeza de casa. É o tal da Hom-Bot que a LG lançou há pouco.


E se a vontade for maior que o dinheiro, também existe a versão tabajara-chineluda de R$60,70 (frete incluso); não tem Linux, nem controle remoto; na verdade, nem aspirar aspira, mas "dizem" que ajuda na limpeza.  Mas também por 60 dinheiros não se pode esperar muita coisa...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Android como controle remoto (VLC)

Assistir filmes ou ouvir música do computador é quase obrigatório.

É que hoje quase todo mundo que tem um computador bom ou razoável possui, provavelmente, mais músicas e filmes nele que em qualquer outro lugar da casa. CD, DVD e seus "antigos" players? Nem faz tanto tempo faziam a festa. Hoje parecem antiquados. Burocráticos.

Mas como as telas dos notebooks geralmente são pequenas, suas caixas de som, lástimáveis, o jeito é ligá-los na TV e caixas de som para poder curtir. O problema, é o posicionamento do computador (por exemplo se você tem uma TV LCD ou LED na parede) e o acesso ao menino (levantar toda hora para mudar a música, controlar o volume, etc.). O mouse sem fio ajuda, mas com a resolução alta e a distância, nem sempre é fácil distinguir as pastas/arquivos.

E aí que entram os aplicativos para controlar seu computador através do seu telefone Android, de modo intuitivo e prático, sem precisar instalar qualquer coisa no computador além do VLC -- que se ainda não é, deveria ser seu player-padrão, pois só tem qualidades: open source, multiplataforma, multiformato, leve, interface limpa e funcional.

Só que além de todas essa qualidades, o VLC foi concebido para ser usado em redes, podendo ser controlado à distância.

Eu testei a versão gratuita de dois aplicativos do Android Market: o VLC Remote e o VLC Direct, que se propõem a controlar seu VLC, remotamente, usando sua rede WiFi. Tanto um quanto outro permitem que você, através do seu celular, dê play ou pause no VLC, controlem o volume, avancem ou ou voltem o filme, etc. Claro, as versões pagas trazem diversas outras funções, como controle DVD com todas funções.

Mas o que mais me encantou no VLC Direct é a possibilidade de fazer strem em ambos os sentidos, isto é, tocar no telefone mídias do computador e vice-versa.

Para funcionar, devem ser alteradas algumas preferências do VLC no computador, nada muito complicado. Mostro abaixo como configurar o VLC no Ubuntu.

  1. Claro, antes de mais nada, instale o VLC no seu computador.
  2. Nas preferência do VLC, ativar o botão para "show all", e no menu Interface > Main Interface ative o "HTTP remote control interface" ou correspondente na sua língua.
  3. Adicionalmente, é preciso editar o arquivo /usr/share/vlc/http/.hosts, incluindo o IP do seu Android (ou faixa de IPs) para que seja autorizado o acesso remoto do VLC via http.

Na verdade, segui as instruções do site do desenvolvedor do VLC Remote (embora funcione perfeitamente para o VLC Direct). Para Windows e Mac existe um executável que configura isso automaticamente, baixável deste mesmo site.

Pronto, agora é só sentar e aproveitar!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Motorola Defy com Claro 3G

Com um plano empresarial da TIM recebi um Motorola Defy desbloqueado, rodando Android 2.1-update1, e coloquei logo um chip da Claro, com pacote de dados, para testar. Quase tudo funcionou de cara: o telefone, WiFi, Bluetooth, a fantástica função DLNA, etc.


O problema é que a rede 3G da Claro não funcionava. Logo de cara uma mensagem da Claro pedia autorização para configurar automaticamente o celular para uso da rede, mas uma mensagem em seguida informava que o aparelho não aceitava tal funcionalidade.


Pensei na chatisse de ligar para o 1056 e resolvi googar.


Rapidinho achei um jeito de fazer a configuração manual, sem muito mistério: no menu do telefone, acesse às Configurações --> Redes sem fio e outras --> Redes móveis --> Pontos de acesso --> aperte a tecla menu e escolha Novo APN e, por fim, no insira as configurações abaixo nos respectivos campos:

  • Nome = Claro Dados
  • APN = claro.com.br
  • Proxy = Não definido
  • Porta = Não definido
  • Nome de usuário = claro
  • Senha = claro
  • Servidor = Não definido
  • MMSC = Não definido
  • Proxy MMS = Não definido
  • Porta MMS = Não definido
  • MCC = 724
  • MNC = 05
  • Tipo de autenticação = default
  • Tipo APN = default
Se você usa uma outra operadora (Tim, Vivo, Oi), encontre as configurações aqui.