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terça-feira, 26 de março de 2013

Microsoft: nova queixa na Comissão Europeia

Não é novidade que o secure boot implementado pela Microsoft através das especificações UEFI (basicamente um padrão de interface entre o sistema operacional e o firmware do hardware) gerou muita polêmica e críticas, especialmente pela comunidade do Software Livre, que entendia a medida como monopolista, já que impedia, em princípio, que o usuário pudesse optar por utilizar um outro sistema operacional em seu computador.

Por conta disso, a Hispalinux, uma associação espanhola que representa os usuários de software livre na Espanha, fez uma queixa contra a Microsoft à Comissão Europeia, que no começo do mês multou a empresa em (US$731 milhões) por descumprimento do acordo no qual se comprometera a oferecer aos consumidores europeus alternativas ao seu navegador de internet padrão.

Para a associação, suposta busca de melhoria da segurança seria apenas uma desculpa para a Microsoft manter seu domínio monopolista no mercado inforático:
"Obtener un equilibrio entre la seguridad, la libertad y la expansión del mercado no es un imposible:  Es de fácil resolución técnica con información y medios; salvo que sean otros los intereses en juego y las intenciones."    (leia o texto completo aqui)


domingo, 24 de julho de 2011

Microsoft colaborando com Linux?

Essa semana uma notícia bastante estranha correu a pseudo-mídia especializada: Microsoft é uma das empresas que mais contribui para Linux 3.0 e Desenvolvedor da Microsoft é o maior cntribuidor do Linux 3.0.


Contribuindo?  Como assim, se até outro dia a Microsoft dizia que o Linux era um cancer... e hoje ela ajuda o Linux?  Só pode ser pra acabar de vez com o usuário!


Falemos o bom e velho português: não é nada disso; a Microsoft não aderiu à causa.  A vida do usuário de Linux não vai melhorar em nada com as modificações propostas pelo desenvolvedor contratado pela Maior Pirata do Vale do Silício.


O que acontece é que como sabe que o Linux é incontornável no domínio dos servidores, a MS resolveu facilitar que o Linux rode em um servidor virtual gerenciado pelo Windows Server.  Mas para fazer isso, ela foi obrigada a abrir o código dos drivers da máguina virtual Hyper-V, a solução de virtualização da Microsoft.   Então, na verdade, as "343 contribuições" feitas pelo seu desenvolvedor Srinivasan foram destinadas a um produto da própria empresa de Redmond.


O desenvolvedor Srinivasan aparece no topo da lista que considera o número pontual de modificações sugeridas por cada desenvolvedor, não levando em conta a qualidade ou extensão da contribuição da Microsoft.  Tanto assim que, nos dois outros rankings elaborados pelo Linux Weekly News mostram a empresa fundada pelo Bill Gates em colocações como a 17ª, com apenas 1,3% das linhas de código.


Conforme demonstra o relatório publicado pela Linux Weekly News, foi feita apenas uma "faxina" nas 15.000 linhas de código do driver da Microsoft, valendo notar que o pessoal ficou impressionado com "quanto trabalho dá limpar menos de 15.000 linhas de código", o que talvez seja uma forma bem-humorada de dizer que havia muita sujeira misturada na programação.