Essa semana uma notícia bastante estranha correu a pseudo-mídia especializada: Microsoft é uma das empresas que mais contribui para Linux 3.0 e Desenvolvedor da Microsoft é o maior cntribuidor do Linux 3.0.
Contribuindo? Como assim, se até outro dia a Microsoft dizia que o Linux era um cancer... e hoje ela ajuda o Linux? Só pode ser pra acabar de vez com o usuário!
Falemos o bom e velho português: não é nada disso; a Microsoft não aderiu à causa. A vida do usuário de Linux não vai melhorar em nada com as modificações propostas pelo desenvolvedor contratado pela Maior Pirata do Vale do Silício.
O que acontece é que como sabe que o Linux é incontornável no domínio dos servidores, a MS resolveu facilitar que o Linux rode em um servidor virtual gerenciado pelo Windows Server. Mas para fazer isso, ela foi obrigada a abrir o código dos drivers da máguina virtual Hyper-V, a solução de virtualização da Microsoft. Então, na verdade, as "343 contribuições" feitas pelo seu desenvolvedor Srinivasan foram destinadas a um produto da própria empresa de Redmond.
O desenvolvedor Srinivasan aparece no topo da lista que considera o número pontual de modificações sugeridas por cada desenvolvedor, não levando em conta a qualidade ou extensão da contribuição da Microsoft. Tanto assim que, nos dois outros rankings elaborados pelo Linux Weekly News mostram a empresa fundada pelo Bill Gates em colocações como a 17ª, com apenas 1,3% das linhas de código.
Conforme demonstra o relatório publicado pela Linux Weekly News, foi feita apenas uma "faxina" nas 15.000 linhas de código do driver da Microsoft, valendo notar que o pessoal ficou impressionado com "quanto trabalho dá limpar menos de 15.000 linhas de código", o que talvez seja uma forma bem-humorada de dizer que havia muita sujeira misturada na programação.
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