sábado, 30 de julho de 2011

Internet Explorer makes you dumm

Estudo realizado pela empresa do Canadá de consultoria psicométrica AptiQuant comprova que os usuários do navegador Internet Explorer possuem um QI - quociente de inteligência relativamente menor dos que usam outros navegadores.

Mas precisava de estudo para para saber isso?

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Energia solar no Brasil: breves notas

A energia solar será, muito provavelmente, a solução para a crescente demanda mundial em energia.  O custo de tecnologia envolvida (especialmente placas fotovoltaicas) ainda é uma barreira à sua adoção, o que explica em parte a lenta adoção deste sistema no Brasil.  Sabe-se que, com o tempo, os sistemas de captação e transformação de energia solar em elétrica ganharão eficiência os seus custos serão reduzidos até o ponto de viabilizar a implantação de usinas fotovoltaicas.  No entanto, hoje já seria economicamente viável sua implantação em residências caso houvesse regulamentação da venda da energia não utilizada pelo consumidor.
  
Em países da europa, onde isso já existe -- na França, por exemplo, há mais de 5.000 residências nessa situação --, os consumidores são incentivados a instalar sistemas de captação de energia solar através de mecanismos que permitem a venda da energia excedente.


Assim, digamos que uma residência tenha um consumo de 200Kwh/mês e que seu sistema fotovoltaico produza 300Kwh/mês, esses 100Kwh produzidos em excesso são vendidos para a rede elétrica a um preço superior ao pago pelo consumidor final.


No Brasil, como não há regulamentação, as vantagens de quem se disponha a investir em um sistema de captação de energia fotovoltaico se resumem à redução do consumo de energia nas horas de produção relevante, que em geral é um período de 4 horas (das 10h às 14h), podendo chegar, no máximo, a 6 horas (das 9h às 15h) em regiões de muita ensolação próximas à linha do equador (região Norte e Nordeste).


Como o consumidor continuará dependendo da rede pública de eletricidade durante as outras horas do dia, o investimento não é economicamente viável.


Necessário, assim, uma regulamentação que permita a ligação da produção de energia fotovoltaica à rede pública, por meio de relógio bidirecional, que meça o fluxo de energia nos dois sentidos (compra e venda).


O deputado federal Pedro Uczai (PT/SC) apresentou recentemente o Projeto de Lei nº 1859/2011 que, prevendo este sistema, estabelece que "o montante de energia injetado na rede elétrica de distribuição" seja abatido "do montante de energia consumido, para o cálculo do valor a ser cobrado na respectiva fatura de energia elétrica" (artigo 1º) (íntegra da proposição aqui).


Pela projeto apresentado, os créditos seriam abatidos integralmente das fatura futuras, durante um prazo de até 6 meses, após o qual eventual crédito poderia, à opção do consumidor, ser recebido em dinheiro (art. 1º, § 2º).


O consumidor também faria jus aos "benefícios financeiros decorrentes da comercialização de reduções certificadas de emissões de gases de efeito estufa" (art. 1º, § 5º).


Caberia às concessionárias arcar com os custos para a instalação dos relógios bidirecionais, assim como a aquisição de toda energia injetada no sistema.


O projeto é bem-intencionado e, caso aprovado, seria um avanço muito importante para a ampliação do uso de energias renováveis no Brasil, embora ainda se mostre um pouco tímido se comparado às práticas de países europeus, onde o consumidor é realmente incentivado a produzir mais energia do que gasta.

domingo, 24 de julho de 2011

Microsoft colaborando com Linux?

Essa semana uma notícia bastante estranha correu a pseudo-mídia especializada: Microsoft é uma das empresas que mais contribui para Linux 3.0 e Desenvolvedor da Microsoft é o maior cntribuidor do Linux 3.0.


Contribuindo?  Como assim, se até outro dia a Microsoft dizia que o Linux era um cancer... e hoje ela ajuda o Linux?  Só pode ser pra acabar de vez com o usuário!


Falemos o bom e velho português: não é nada disso; a Microsoft não aderiu à causa.  A vida do usuário de Linux não vai melhorar em nada com as modificações propostas pelo desenvolvedor contratado pela Maior Pirata do Vale do Silício.


O que acontece é que como sabe que o Linux é incontornável no domínio dos servidores, a MS resolveu facilitar que o Linux rode em um servidor virtual gerenciado pelo Windows Server.  Mas para fazer isso, ela foi obrigada a abrir o código dos drivers da máguina virtual Hyper-V, a solução de virtualização da Microsoft.   Então, na verdade, as "343 contribuições" feitas pelo seu desenvolvedor Srinivasan foram destinadas a um produto da própria empresa de Redmond.


O desenvolvedor Srinivasan aparece no topo da lista que considera o número pontual de modificações sugeridas por cada desenvolvedor, não levando em conta a qualidade ou extensão da contribuição da Microsoft.  Tanto assim que, nos dois outros rankings elaborados pelo Linux Weekly News mostram a empresa fundada pelo Bill Gates em colocações como a 17ª, com apenas 1,3% das linhas de código.


Conforme demonstra o relatório publicado pela Linux Weekly News, foi feita apenas uma "faxina" nas 15.000 linhas de código do driver da Microsoft, valendo notar que o pessoal ficou impressionado com "quanto trabalho dá limpar menos de 15.000 linhas de código", o que talvez seja uma forma bem-humorada de dizer que havia muita sujeira misturada na programação.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Mac OS X: Como alternar entre janelas do mesmo programa

Lendo esse post da Esquina Técnica finalmente descobri como alternar entre janelas do mesmo programa usando atalho do teclado.


Claro, para trocar entre janelas de programas distintos, basta usar o atalho command + tab, pressionando-as simultaneamente.


Mas como fazer, por exemplo, para alternar entre um documento de texto e uma planilha abertos no LibreOffice?  Até agora eu usava o Exposé com um dos ângulos configurados para mostrar todas as janelas do mesmo programa, mas isso me forçava usar o mouse - ainda que não exigisse precisão.


Mas eis que me vem à ciência que para essa situação pode-se usar simplesmente command + `, isso mesmo, a tecla que contém a crase (junto com o til) e que fica logo em cima do tab.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mac OS Lion disponível hoje

Após Steve Jobs ter anunciado o lançamento de uma nova versão do sistema operacional da Apple (10.7), durante a Conferência Mundial de Desenvolvedores - conhecida por WWDC -- realizada em junho de 2011, o OS X Lion está disponível para download, a partir de hoje, na Apple App Store, por US$29,99, para usuários com versão 10.6.6 e posteriores.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Lexmark S308 no Ubuntu 11.04 (32 bit)

2011 parece ser o ano em que, para além dos servidores e dos laptops de apaixonados pelo software livre e hackers de plantão, o Linux vai vai se firmar como um sistema operacional "das massas".


Isso, claro, através do Android.


Enquanto isso, apesar dos avanços (notadamente do Ubuntu), o desktop-linux ainda é visto com muitas ressalvas pelo grande público, que o tem como difícil ou complicado.


Quando ouço esse tipo de crítica, costumo responder com exemplos práticos, notadamente o processo de instalação de impressoras, que ultimamente tem sido feito de modo automático no Ubuntu (baixando, se necessário, os drivers praticamente sem intervenção do usuário), enquanto no Window ou no Mac exigem a busca manual dos drivers (por CD ou via site do fabricante da impressora).


Mas hoje a história foi diferente.  Mas não por culpa do Linux.


O problema foi a desatenção do pessoal da Lexmark, que fez um pacote de instalação de drivers para Linux com vários erros de digitação e de programação.  E isso foi o suficiente para que o instalador não fizesse seu trabalho, mostrando em seu lugar a seguinte mensagem de erro:


Lua error detected: While parsing install.lua: config/run.lua:1374: attempt to index global ‘ownhership’ (a nil value)


A história completa de quem descobriu o erro você encontra aqui.


Ou confira abaixo os passos necessários para "consertar" o pacote da Lexmark (que mesmo advertida, ainda não corrigiu o instalador e continua disponibilizando em seu site a versão não-funcional):




1. Extraia os arquivos do instalador com o comando:


$./lexmark-inkjet-legacy-wJRE-1.0-1.i386.deb.sh --noexec --keep


(vale notar que os traços que precedem "noexec" e "keep" são duplos)




2. Uma pasta tmp será criada no diretório em uso, com os arquivos do instalador.  Entre na subpasta config com o comando cd tmp/config e, então, abra o arquivo "lua.run" para edição com o seguinte comando:


$sudo gedit lua.run


3. Por volta da linha 1484 encontre a linha onde lê-se:


if tonumber(ownhership[1]) == 0 then
e altere para:


if tonumber(ownership[1]) == 0 then


(apagando "h" supérfluo da palavra ownership) e salve o arquivo.




4. Agora no arquivo startupinstaller.sh da pasta tmp encontre a linha onde lê-se:


FRONTENDS="gtk fltk ncurs"


e altere para:


FRONTENDS="gtk.tmp gtk fltk ncurs"


5. Para finalizar, com o terminal na pasta tmp, execute o instalador com o seguinte comando:


$sudo ./startupinstaller.sh gtk


OBS: cuidado para que a pasta tmp não seja uma subpasta da "Área de Trabalho" ou outra qualquer cujo nome contenha espaços em branco, pois do contrário, ao tentar rodar o instalador receberá uma novo erro:


Unsupported patch version! chmod: cannot access `bin/linux/x86/libc.so.6/libstdc++.so.6/gtk': No such file or directory ldd: bin/linux/x86/libc.so.6/libstdc++.so.6/gtk: No such file or directory ./startupinstaller.sh: 169: /home/fabio/Área\ de\ Trabalho/Lexmark: not found Error: Couldn't find any suitable frontend for your system

terça-feira, 12 de julho de 2011

Expressões regulares (regular expressions)

Descoberta do dia: expressão regular é o tipo de coisa estranhamente útil.

Eu já tinha ouvido falar, claro; eu até fazia ideia do que era; na verdade, já tinha até usado uma ou outra coisa simples em buscas.  Talvez nem fossem expressões regulares, talvez conectores de expressões, "E" ou "AND", "OU" ou "OR", "$" e "*".


Mas hoje eu precisava de algo mais complexo: precisava encontrar, em um arquivo de texto .odt, tudo que estivesse entre parênteses e alterar o tamanho da fonte.  Dava pra mudar no braço, mas o texto era longo, os parênteses inúmeros.  

Então descobri que o LibreOffice aceita expressões regulares na função Search & Replace (Pesquisar e Substituir).  Nesta página do manual (help) do LibreOffice deu para entender o básico.  Mas foi neste bem escrito guia que eu consegui o que procurava.

Primeiro era necessário fazer o LibreOffice selecionar todos os parênteses e seu conteúdo -- números, espaços, palavras com maiúsculas e minúsculas.
Depois seria preciso substituir todo o conteúdo encontrado, sem efetuar qualquer modificação na substância, alterando apenas o tamanho da fonte.

Vou começar pelo fim e dizer que usei a seguinte expressão na caixa de busca (Search):

\([-0-9a-z ãõáéíóúâêôç/\.\,]+\)

para que o LibreOffice encontrasse (e selecionasse) todos os parênteses do texto com seu conteúdo.

Claro, várias dificuldades surgiram até chegar a esta expressão (que provavelmente não é a ideal -- tanto por poder ser simplificada ou aperfeiçoada:
- primeiro: era preciso fazer o programa entender que eu buscava algo entre parênteses.  Ocorre que os ( ) (parênteses) fazem parte das expressões regulares (caracteres especiais usados como "coringas" em buscas).  Então descobri que era necessário adicionar \ (backslash) na frente do parêntese de abertura e do de fechamento para que eles fossem entendidos literalmente, como parênteses e não como expressões regulares.
- segundo: precisava que todos os textos inseridos entre parênteses fossem reconhecidos, independente do seu tamanho ou conteúdo. Aí veio o resto daquele monstro:  vamos decorticá-lo: os [ ] (colchetes) servem para dizer "qualquer um dos caracteres" dentro dos colchetes, ou seja (no meu exemplo): "-" (hífen); "0-9" (números de 0 a 9); "a-z" (letras de "a" a "z"); " " (espaço); "ãõáéíóúâêôç" (para encontrar esses caracteres especiais); a / (barra simples) para encontrar barras; os dois caracteres \. (barra invertida seguida de ponto) para encontrar os pontos (.) -- que por ser caractere especial, exige a barra invertida antes, à semelhança dos parênteses; e, por fim, o sinal "+" (mais) para indicar que esses caracteres poderiam ser repetidos de 0 a infinitas vezes.

Faltava, então, dizer ao LibreOffice que aqueles textos encontrados (entre parênteses) ;-) deveriam ser rescritos com fonte diferente.
O primeiro passo foi o uso da expressão regular 

& (e comercial) 

na caixa de substituição (Replace), que faz com que o texto encontrado pela busca seja repetido na hora da substituição.
Depois basta indicar os detalhes da fonte a ser usada, o que é feito facilmente, na própria caixa de diálogo de Localizar e Substituir (Search and Replace), através do botão "Mais Opções" (More Options) e, em seguida, "Format".

Pronto.  Assim surgiu minha primeira expressão regular.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Mais Linux para as donas-de-casa

Depois da LG, agora é a vez da Eletrolux lançar no Brasil uma linha de eletrodomésticos inteligentes rodando GNU/Linux.  Conforme anunciado, trata-se da linha i-Kitchen, cujos produtos possuem touch-screen que possibilitam maior iteração entre pessoas e objetos.


Eu não vi nem conheço os produtos.  Acho até que devem ser caros e meio toscos, como os primeiros tudo (notebooks, celulares, etc.), e serão, necessariamente, aprimorados nas próximas versões.  Mas, o fato é que o Linux chegou aos lares, ainda que pelas portas dos fundos, mas chegou.


Mais um exemplo de como o open source possibilita inovação -- muitas vezes em área completamente diversa daquela para qual o conhecimento havia sido concebido.


Viva o fim das barreiras que enjaulam o conhecimento.
Diga sim à democratização do saber.
Go open!
Open Knowledge

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Jetsons ainda vivem no futuro

Ainda não inventaram nada parecido com a Rosie, empregada-robótica dos Jetsons.


Mas se você tiver R$3 mil encostado num canto sem saber onde gastar, já pode comprar um aspirador de pó inteligente, movido a Linux, para te ajudar com a limpeza de casa. É o tal da Hom-Bot que a LG lançou há pouco.


E se a vontade for maior que o dinheiro, também existe a versão tabajara-chineluda de R$60,70 (frete incluso); não tem Linux, nem controle remoto; na verdade, nem aspirar aspira, mas "dizem" que ajuda na limpeza.  Mas também por 60 dinheiros não se pode esperar muita coisa...