domingo, 8 de janeiro de 2012

Kopismo: a religião da cópia protegendo o P2P

A Suécia acaba de reconhecer como religião a Igreja Missionária do Kopismo, cujos adeptos passam a se beneficiar de inúmeros benefícios legais para a prática do download.

O Kopismo preconiza as virtudes da cópia eletrônica e do compartilhamento on-line, afirmando que a informação é sagrada.

Embora os detentores de direitos autorais rotulem aqueles que compartilham como piratas, há um grupo considerável de pessoas que, na verdade, consideram a cópia como um ato sagrado.

O movimento poderá se beneficiar indiretamente de um apoio financiero da Suécia, além de oferecer uma maior proteção jurídica aos seus adeptos, graças à garantia constitucional de liberdade de culto.

Anteriormente, as autoridades recusaram duas vezes o pedido do Kopismo, alegando a ausência de rituais oficiais e de meditação.  Mas o estudante de filosofia, Isak Gerson, fundador do movimento, não desistiu.  Preencheu outro formulário -- o que não tomou muito tempo, já que o Kopismo considera CTRL+C CTRL+V símbolos sagrados -- incluindo nos estatutos a meditação sobre informações compartilhadas e o ato de copiar.


Na página internacional do movimento (em inglês) proclama-se:
* All knowledge to all
* The search for knowledge is sacred
* The circulation of knowledge is sacred
* The act of copying is sacred.
Peter Sundle, ex porta-palavra do site The Pirate Bay, explica que na Suécia a liberdade de religião é total, o que significa que nenhuma outra lei se sobrepõe a ela.  Isso quer dizer, por exemplo, que as disposições legais relativas à espionagem de internautas nas redes peer-to-peer não poderão ser usadas se elas interfere no culto ou atrapalha os rituais -- no caso, a cópia eletrônica.

Ele prossegue informando que, em algumas religiões, tudo o que é dito através da confissão  é protegida pelo segredo confessional, não podendo ser revelado pelo pastor.  E que algumas religiões consideram  todos seus membros como pastores.

Para o ex porta-palavra, o estatuto do Kopismo prevê a comunicação P2P entre seus membros (não mais como peer to peer mas como pastor a pastor), o que, em tese, poderia impedir que essa comunicação dos crentes (piratas) fosse escutada por terceiros.

Se isso se confirmar, o movimento -- que atualmente conta com cerca de 1000 membros -- pode conhecer um grande crescimento nos próximos meses.  As afiliações podem ser feitas diretamente pelo site do movimento, por enquanto apenas em suéco.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Fixing bad downloaded .iso with bittorrent

If you've been long enough on the web, you probably know the bittorrent (peer-to-peer) protocol is nowadays the best way to share and download big files over the Internet.

But did you also know it could also be used to fix corrupt files you've downloaded? 

Say, for instance, you've downloaded the latest ubuntu.iso directly from your browser.  You had problems trying to use, so you've checked its MD5 and it didn't matched, so you know your file is corrupt, but you would like to avoid re-downloading 700Mb again.

Bittorrent allows you to fix the corrupt .iso file and as a matter of fact, any other kind of file --  of course, provided it has a public or know .torrent/tracker -- by downloading only the missing portion of it from the seeders. 

All you have to do is download the correspondant .torrent file, open with your preferred bittorrent client (Transmission, uTorrent, Vuze, etc.) and, when asked the location for saving the file, indicate the folder containing the corrupt .iso file you want to fix.
(Most bittorrent clients will do this automatically, but it might be necessary to ask for a manual verification of the "local data" to assure the application recognizes the file you want to fix.)

Bittorrent will adjust as needed the file originally downloaded, getting from seeders all the missing parts and, as the case may be, by deleting extra/corrupt bits of the file, so that your file becomes exactly the same as the original, good one.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Primeiro presente do ano: kernel 3.2


Questão de performances. O kernel 3.2 GNU/Linux foi declarado disponível por Linus Torvalds.

Além das atualizações de drivers, o novo kernel melhora as performances, oferece um novo gestionário CFS que permite controlar melhor a distribuição de tarefas pelo processador.  O protocolo TCP foi revisto em profundeza, ele deve se adaptar às necessidades e capacidades dos periféricos de rede.  Outra otimização foi do Btrfs; o sistema ext4 se prepara para alocar blocos mais grandes. Blowfish, Twofish e também SHA-1 foram otimisados para os processadores de 64 bits. 

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Firefox/Chrome - Security add-ons/extension - The essentials

So you just installed your preferred web browser, Mozilla's Firefox or Google Chrome -- it doesn't really matter --, what to do next?

Before you start surfing, you better get prepared, 'cause "it's a wild world out there!".  And with few add-ons/extensions that's pretty simple.

Nowadays, the Internet "is a criminals' preferred pathway for spreading malware", so why not use some easy tools increase your protection and help decide who's trustable?

WOT 
WOT is a award winning add-on, completely free, available to firefox and chorme, and downloaded more than 23 millions times, that "shows you which websites you can trust based on millions of users' experiences."  It adds a small circle next to the web address bar that like a traffic-light indicates if the site is trusted:

the greener the safer

reddish meaning the opposite

and yellowish the spectrum in between


Additionally, if the website you're about to enter has a really bad reputation, WOT will show a big warning and block the site.



And, of course, WOT is also a community you can make part of if you feel like sharing your opinion to help others and collaborate building the largest community driven World Wide Web reputation data-base.

_____________________


Adblock for Chrome
Adblock Plus for Firefox

These two add-ons/extensions are originally intended to block the annoying publicity one finds all over the Wild Web.  But it can also be used to block links that distributes malwares -- just a matter of using the appropriate filter-list.

I've picked two different softwares on purpose, although Adblock Plus is actually available to either Chrome of Firefox indistinctly, while Adblock is available to both Chrome and Safari, but not to Firefox. Coincidently I happen to prefer Adblock Plus on Firefox and Adblock for Chrome, not only for this reason, but also because it was under this combination that the malware filter intended was easily installed.

So first thing's first: install Adblock/Adblock Plus into your webrowser (which won't be covered here, but is quite easy or at least easily findable). In Firefox will need to relaunch the browser (at least as of the time being this post is written under version 9.0.1) and on Chrome the installation of extensions doesn't require the relaunch of the application.

Once this is done, you might need to choose a publicity filter for your country/region or based on your language, but you can also skip this is you really enjoys publicity.

The installation process is also very easy and involves clicking on one link relative to the List of Malware Domains on this page or simply click directly on this subscription link and wait for the installation to begin.

A window should come up to let you know the subscription when throughout with no problem.
Additionally, you can check what lists you've subscribed to under the options of Adblock/Adblock Plus.

No further actions is required.  Adblock/Plus will automatically block your connections to the links that appears on the list you've subscribed to for their known relation with malware distribution.

_____________________

There you are. Now you can surf the World Wild Web with security.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Bean (word processor): uma alternativa real

O desenvolvedor do processador de texto Bean acaba de lançar uma nova versão (3.0) com várias melhorias, como: nova interface mais bonita e interativa, gerenciador de múltiplos documentos em uma janela (estilo tabs), suporte a cabeçalho e rodapé, entre outras.

Por muito tempo eu nutri sentimentos contraditórios com o Bean: admirava sua leveza, simplicidade e potencial e por isso queria usá-lo mais frequentemente, mas ao mesmo tempo perdia a paciência cada vez que percebia sua compatibilidade limitada com o formato "padrão" (.doc) -- se comparado com o Open/Libre Office -- e, dentre as funções não suportadas, a ausência de cabeçalhos e rodapés (essencial para mim) que, em última análise, me impedia de usar o Bean.

Agora que foi implementado suporte a cabeçalhos e rodapé estou animado para experimentar mais uma vez esse excelente software e testar como anda a interoperabilidade com formatos proprietários que, de qualquer maneira, pelo que percebo, vem cedendo espaço ao padrão ODF (eu, pelo menos, tenho recebebido cada vez mais arquivos .odt -- e quando recebo um .doc para revisão e devolvo em .odt quase não tenho mais ouvido reclamações do lado de lá...).

Uma outra função muito útil, que já existia nas versões precedentes (2.x), mas foi bastante aprimorada agora é a edição de texto em tela cheia (full screen) (imagem ao lado).

Com ela, você pode se concentrar no que é realmente importante quando escreve -- o conteúdo do texto --, sem se deixar perturbar com detalhes da formatação ou outros aplicativos abertos.

Uma única coisa que me deixou um pouco entristecido é que agora o Bean deixou de ser FLOSS e passou a ser closed source (a partir da versão 3.0), embora tenha sido mantida sua distribuição gratuita sob licença própria.  As versões anteriores (2.x) continuam sendo open source bem como distribuídas gratuitamente.

Fonte: http://www.bean-osx.com

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Usuários Linux são mais generosos

O site Humble Inde Bundle ("Pacote humilde independente") está oferecendo, pela 4ª vez, um pacote de jogos multiplataforma (Linux, Mac, Windows) para serem baixados, sob a condição de que seja efetuado um pagamento.

Segundo informa o site, os jogos oferecidos no pacote, se comprados separadamente, custariam US$100,00, mas eles deixam VOCÊ DECIDIR quanto quer pagar.  E também quanto desse valor você quer destinar aos desenvolvedores dos jogos, para caridade (Cruz Vermelha ou Child's Play Charity) ou, ainda, para o site que hospeda a promoção.

Até o momento que escrevo esse post, a média das contribuições é de US$5,31, divididos por plataforma, como segue:

Usuários Windows:.....US$4,80
Usuários Mac:.............US$7,12
Usuário Linux.............US$9,79


Isso pode parecer desimportante, mas para mim deixa claro algumas coisas:
  • que a gratuidade do software livre (free software) é apenas uma de suas características.
  • que a gratuidade certamente não é o que move os usuários Linux.
  • que os usuários Linux --talvez por estarem mais envolvidos com a comunidade-- tendem a ser mais generosos.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Adobe Flash server's garbage

By now, everyone should probably know Steve Job was right: Adobe Flash Player is garbage, not only because is has plenty of security holes, but also because is an inefficient way of making the CPU display videos.

And, yes, supposedly, they are trying to close the security holes, as every two weeks or so a new version is released.

But then, that leads us to realize that Adobe's servers entrust to provide the installers are also just a piece of garbage.

Yes, I'm upset, because I'm charged to keep the computers where I work safe, which means updated.  But if I don't use alternative download methods it is impossible to download the 14Mb installer via the on-line Flash installer, because it is damm slow and because the Flash installer will most certainly give a "download error" when progress is between 13%-26%.

The solution (#1 - if you want to keep Firefox with Flash enable) is to find alternative off-line installers and download it using download managers (such as DownThemAll) that could pause and resume the download process.

The other solution (#2 - Chorme) is to just uninstall any Flash from Firefox an rely solely on Chrome's auto update to brings you the last version of the Flash Player.  Which, of course, is not 100% sure, because that leaves on the user's hand the ability to install whatever version (and sourced) version of the Flash Player.